Nos traços de sua pena, ecoa a voz,
Maria Firmina, alma audaz e singular,
Na teia das palavras, ela compõe a luz,
Desa a o silêncio, faz a verdade brilhar.
Poetisa da luta, da justiça e da dor,
Tece versos que ecoam a libertação,
Em cada estrofe, revela o clamor,
Das vozes silenciadas, da negra nação.
Sua escrita é um farol, guia na escuridão,
Denuncia a opressão, resgata a dignidade,
Na tinta de suas linhas, oresce a emoção,
Maria Firmina, voz da igualdade.
Nas entrelinhas de seus versos, ecoa a resistência,
Contra a escravidão, contra toda injustiça,
Seu legado ecoa com plena insistência,
Convida-nos à luta, à busca pela justiça.
Oh, Maria Firmina, teu nome brilha forte,
Na constelação dos que ousaram sonhar,
Tu és luz, inspiração, eterna e nobre sorte,
Em cada verso, tua voz continuará a ecoar.