Santos e colaboradores (2020) em seu estudo observam que o dialeto maranhense é único em todo território nacional, possui seus vícios linguísticos, porém ainda se consegue flexionar verbos e empregar os pronomes em sua forma correta. No que se refere a Libras (Língua Brasileira de Sinais), descrevem que acontece uma diversificação de sinais na sua elaboração própria e repasse de emoções em todos os aspectos, isso é característica própria deste Estado. Acerca da tribo Kaapor, o que se sabe é que tiveram seu surgimento na região banhada pelos rios Xingu e Tocantins, há 300 anos.
objetivo principal deste trabalho é apresentar o multilinguismo presente no estado do Maranhão, abordando dialetos, sotaques, surgimento, variações, entre outros aspectos e concretizar a linguística do Maranhão e sua importância em valorizar o bilinguismo e as línguas de sinais indígenas dentro de salas de aula tendo como base as políticas públicas da educação inclusiva, diversidade cultural e educacional.
Este trabalho consiste em uma investigação bibliográfica narrativa e descritiva, sendo esta realizada através de consulta em bases de dados de pesquisa como a Scientific Electronic Library Online (SCIELO), o Education Resources Information Center (ERIC) e o Google acadêmico. O estudo trouxe reflexões importantes sobre a relevância das línguas presentes no estado do Maranhão como a Língua Portuguesa oral e as línguas sinalizadas de Libras e a Língua de Sinais Ka’apor Brasileira (LSKB), bem como também caracterizou as multifacetas linguísticas presentes no Estado e sua relevância em valorizar o bilinguismo e a língua de sinais indígena.