Objetivo: Apontar todas as vertentes pela qual o indivíduo diagnosticado durante a infância possivelmente irá enfrentar nessa fase tão importante para o desenvolvimento e identificar o impacto de como o diagnóstico dessa doença afeta a vida da criança. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio da MEDLINE, LILACS e IBECS. Foram utilizados os DeCS em cruzamento com o operador booleano and. Após os critérios de elegibilidade, foram selecionados onze artigos para o desenvolvimento do estudo. Resultados e Discussão: é possível identificar várias consequências tanto na vida da criança diagnosticada com epilepsia quanto na vida dos familiares, observa-se a redução da interação da criança com a família e em atividades grupais, resultando em solidão e isolamento, somado a isso, os problemas de memória podem interferir na qualidade de vida dessas crianças e no processo de aprendizagem, além do medo e aflições geradas diante o tratamento, o que pode acarretar no futuro problemas psicossociais e emocionais. Um fator de grande importância, são as estratégias que podem minimizar os impactos gerados, através da realização de terapia, e programas de auto-ajuda, como mostra na literatura, que traz grandes benefícios, tanto para a criança/adolescente, como também para a família que sofre com o impacto do diagnóstico. Considerações Finais: conclui-se, dessa forma, que a epilepsia é uma enfermidade crônica que constitui uma das mais relatadas neurologicamente na infância, afetando o desenvolvimento infantil, especialmente no que tange a saúde mental tanto da criança como dos familiares.