Objetivo: O estudo almeja sistematizar os principais tópicos a respeito da febre amarela, ressaltando suas características clínicas, fisiopatologia, profilaxia, diagnósticos e tratamentos. Metodologia: A metodologia utilizada para selecionar as informações dividiu-se em 3 períodos, sendo inicialmente a busca em bases de dados médicas sobre o tema, além de aprofundamento em livros de referência médica sobre infectologia e a definição de conceitos médicos atualizados. Resultados e Discussão: No Brasil a Febre Amarela é mais frequente em homens entre 15 e 35 anos, possuindo dois ciclos virais principais, o silvestre e o urbano, havendo sido notificados novos casos do primeiro em 2018. É um vírus de viscerotropismo de disseminação hematológica, após a penetração no hospedeiro o vírus se multiplica no sistema linfático e é disseminado pelo sistema hematopoiético, atingindo primeiro o fígado, o baço e posteriormente se disseminando em outros sistemas podendo levar a instabilidade hemodinâmica no organismo do hospedeiro. Podendo apresentar quadro clínico diverso, a suspeita de Febre Amarela em um paciente deve ser observada com atenção, tendo em vista a possibilidade de evolução para quadros mais graves em poucos dias. As principais formas de confirmação da doença são o diagnóstico por isolamento viral, que utiliza a técnica (RT-PCR), e o diagnóstico sorológico, feito pela técnica (Mac-ELISA). Quanto ao tratamento, devemos focar na classificação de risco do paciente e tomar medidas adequadas para cada grupo, obtendo, assim, um cuidado mais eficaz. A profilaxia contra a febre amarela consiste na imunização com a vacina (YF-17D), sendo indicada para os indivíduos que vivem em áreas endêmicas de febre amarela, ou que irão viajar para locais endêmicos. Considerações Finais: Conclui-se que os dados obtidos de atualização sobre Febre Amarela trazem informações recentes e fornecem dados atuais em bases confiáveis, podendo ser utilizadas para futuros trabalhos.