Objetivos: Analisar a incidência da sífilis congênita no Brasil no período de 2016 a 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico por meio do levantamento de dados das bases secundárias de uma série temporal, por meio do Sistema de Informação sobre Mortalidade, disponibilizado através do portal do DataSus. Foram incluídos os dados de sífilis congênita no Brasil durante o período dos anos de 2016 a 2021. Resultados e discussão: A Atenção primária oferece testagem e tratamento para sífilis durante o pré-natal, a maior parte das infecções por esse agente estão ligadas a escolaridade materna, sendo de maior incidência quando a gestante apresenta ensino fundamental incompleto. Em relação à incidência regional destaca-se as regiões sudeste e nordeste, o que permite associar a fatores assistenciais e sociais. No que concerne aos aspectos sociais, vale ressaltar a baixa adesão do parceiro ao pré-natal, o que propicia o aumento de casos. Embora o diagnóstico e o tratamento da sífilis congênita sejam de fácil acesso e de baixo custo, essa patologia ainda é um grande desafio para que se reduza o número de casos. Deste modo, intervenções em saúde tornam-se instrumentos imprescindíveis a fim de diminuir a incidência dos casos de sífilis congênita no Brasil. Considerações finais: Com o desenvolvimento dessa pesquisa foi possível reiterar que os casos de Sífilis Congênita no Brasil tiveram um decréscimo no ano de 2021 em relação a comparação com os demais anos estudados, observando a necessidade de uma abordagem rigorosa e minuciosa com o intuito de prevenção e diagnóstico precoce, para proporcionar melhor qualidade de vida. Deste modo, o estudo epidemiológico teve a finalidade de destacar a necessidade continuada de estratégias de prevenção e diagnóstico precoce da Sífilis Congênita, visto que, os números de casos diagnosticados encontrados ainda se sustentam elevados conforme demonstra o trabalho.