Objetivo: abordar as situações clínicas em que ocorre a necessidade de administração de antibióticos, parte do arsenal terapêutico disponível para cirurgiões-dentistas. Metodologia: realizou-se uma busca bibliográfica através dos bancos de dados eletrônicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO, utilizando os descritores: Antibacterianos, Antibióticos e Abcesso. Foram incluídos 17 artigos, apenas os que atenderam aos critérios de inclusão: estreita relação com o tema, texto completo disponível e publicado nos últimos 20 anos, na língua inglesa e portuguesa; os que não se adequaram, foram desconsiderados. Resultados e Discussão: na avaliação clínica do paciente deve ser observado o estado geral de saúde, além de suas afecções loco-regional. O melhor critério para se decidir sobre o uso de antibióticos, como medida complementar a descontaminação local, diz respeito à presença ou não de sinais e sintomas de disseminação da infecção. Atualmente é aceito que a antibioticoterapia, em odontologia, é uma conduta importante apenas quando o paciente apresentar sinais de comprometimento sistêmico. Considerações Finais: observa-se que o uso de antibióticos na prática odontológica é bastante empregado e aceito pela classe profissional. A antibioticoterapia, frente a um comprometimento sistêmico, é essencial para resolução do quadro do paciente, além de evitar possíveis complicações. Assim, cabe ao cirurgião dentista avaliar criteriosamente e individualmente os casos de cada paciente e, mediante a esta avaliação, indicar a necessidade ou não do uso de antibióticos.