Objetivo: Evidenciar as estratégias utilizadas pela equipe multidisciplinar na segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva mediante a literatura científica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada nas bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF e SciELO, acessadas pela BVS. Utilizou-se os descritores em Ciências da Saúde (DECs): “Segurança do Paciente”, “Unidades de Terapia Intensiva” e “Equipe de assistência ao paciente”, combinados através do operador booleano AND. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, nos últimos cinco anos (2018-2023), que contemplassem o objetivo proposto. Foram excluídos artigos duplicados, debates, resenhas, dissertações e estudos repetidos nas bases de dados. Desta forma, foram encontrados 291 artigos e após aplicação dos critérios e leitura minuciosa, 5 artigos compuseram a revisão final. Resultados e Discussão: A sobrecarga de trabalho em UTI, a não notificação dos incidentes de segurança do paciente, aliado à falta de conhecimento sobre como notificar e o porquê, são alguns dos fatores enfrentados pela equipe, corroborando para o aumento de incidentes ao paciente, levando a sua insegurança no ambiente hospitalar. Nesse sentido, medidas como a lista de verificação de procedimentos e condutas, além da aplicabilidade da abordagem TeamSTEPPS, que visa a interação da equipe, desempenham resultados positivos quando colocados em prática, assim como a tele-UTI que oferece apoio tecnológico aos multiprofissionais. Ademais, a realização dos rounds com checklist que contenha o recurso mnemônico reduz omissões na assistência e na incidência de complicações em UTI. Conclusão: Levando em consideração os principais aspectos em relação a segurança do paciente, são necessários serviços que auxiliem na saúde do trabalhador. Assim, as estratégias de trabalho em equipe, a tele-UTI, e a implementação dos rounds com checklists em UTIs têm apresentado resultados satisfatórios.