A morbidade e a mortalidade neonatal estão intrinsecamente ligadas a prematuridade, somado aos fatores que contribuem para o aumento dessas taxas (baixo peso, menor idade gestacional e imaturidade dos sistemas). Essa pesquisa é uma revisão de literatura dos estudos publicados nos últimos 5 anos. Objetivo: Verificar como a telessaúde pode ser utilizada como recurso de atendimento para acompanhar o desenvolvimento de recém-nascidos prematuros. Metodologia: Os critérios de inclusão foram: estudos publicados no período de janeiro de 2017 a setembro de 2022, em português e inglês, com temas relacionados a telessaúde e recém-nascidos prematuros. A busca foi realizada nas plataformas Biblioteca virtual em saúde, Scielo e google acadêmico, com os seguintes descritores em português: “telessaúde”, “recém-nascido prematuro”, “bebê prematuro”, “neonato prematuro”, “pré-termo”, “prematuro”, e descritores em inglês: “connected health”, “infant premature”, “neonatal prematurity”, “premature infant”, “preterm infant”, “prematurity”, “neonatal”, combinados entre si. Resultados e discussão: Encontrou-se um total de 110 artigos (BVS = 88; Scielo = 0; Google Acadêmico = 23), que passaram por processos de triagem, selecionados a partir dos critérios de inclusão, e ao final 6 artigos foram elegíveis. Considerações Finais: Conclui-se que a telessaúde é um recurso viável no acompanhamento de recém-nascidos prematuros e pode ser uma ótima aliada da equipe multidisciplinar. No entanto, mais estudos voltados para a área da fisioterapia deveriam ser realizados, a fim de possibilitar mais detalhes metodológicos e como a reabilitação poderia ser realizada.