OBJETIVO: Objetiva- se estudar as hospitalizações por DM na rede pública de saúde brasileira entre os anos 2012 a 2021. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, de caráter descritivo e natureza quantitativa. Foram utilizados os dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS) pertencentes aos casos de Morbidade Hospitalar por DM no Brasil entre 2012 e 2021. RESULTADOS: Entre 2012 e 2021 foram notificadas 1.344.313 internações por DM, a maioria na região sudeste com 473.575 internações (35,2%). Destas, houve média de permanência de 6,6 dias constituindo um valor de R$ 342.166.008,91 em serviços hospitalares. A faixa etária mais acometida foi entre 60-69 anos com o total de 325.870 casos (24,2%). A raça parda foi dominante com 488.244 internações (36,3%). Houve dominância das mulheres (701.986 internações (52,2%)) e internações com caráter de urgência foram predominantes (1.274.587 (94,8%)). Além disso, a região nordeste possui o maior índice de mortalidade (4,98%). Quanto aos óbitos, a região sudeste destacou-se, com 22.997 (38,04%) casos. CONCLUSÃO: Conclui-se que, a região sudeste apresentou a maioria das internações e óbitos. A região nordeste teve o maior índice de mortalidade. A faixa etária mais acometida foi entre 60 -69 anos e quanto ao sexo destacaram-se as mulheres. Ademais, a raça parda predominou nas internações. Dessa forma, a relevância desse estudo se firma na possibilidade de elaboração de políticas públicas para reversão do quadro atual e na consequente redução dos gastos com o sistema de saúde.