Objetivo: verificar a incidência de mortalidade por IAM e correlacionar com o estilo de vida da população na região Norte do Brasil. Metodologia: estudo transversal de base populacional, retrospectivo e quantitativo, que utilizou dados públicos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e da Pesquisa Nacional de saúde (PNS) de 2019. O número de mortes por estado foi retirado do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Os dados populacionais para o cálculo da Taxa de Mortalidade Anual foram obtidos a partir de do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para verificação da normalidade dos dados, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk. Foi utilizado o teste T de Student para dados paramétricos e o Teste da Mediana para dados não paramétricos, com o objetivo de comparar os fatores de risco entre homens e mulheres. O nível de significância utilizado foi p & #60; 0,05. Resultados e Discussão: Maior número de óbitos ocorreu no Estado do Pará, com 1.832 registros, porém a maior taxa de mortalidade foi no Tocantins (0,24). Em todos os Estados, os homens foram os que mais morreram por IAM. Cerca de 30% da população de cada um dos Estados do Norte não realiza atividades físicas em quantidade suficiente, o índice de fumantes variou de 6 a 9%, a ingestão excessiva de sal, ultraprocessados e bebidas alcoólicas variou de 6 a 15% e as maiores taxas de diagnóstico de hipertensão foram encontradas no Tocantins (16,02%), Rondônia (13,27%) e Acre (12,81%). Considerações Finais: O Tocantins possuiu a maior taxa de mortalidade por IAM na região Norte. De modo geral, homens são os mais acometidos pelo tabagismo e etilismo, enquanto que mulheres estão mais associadas à hipertensão e sedentarismo. Verifica-se a necessidade de investir em campanhas que conscientizem sobre o IAM e reduzam a ocorrência dos fatores de risco.