Objetivo: Analisar os principais fatores que afetam a qualidade de vida e a sobrevida após a alta da UTI em pacientes idosos. Metodologia: Constituiu-se uma revisão integrativa a partir dos estudos encontrados nos bancos de dados virtuais BVS, Scielo, ScienceDirect, ScholarGoogle e PubMed. Para a realização das buscas foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde “Qualidade de vida” AND “Cuidados Críticos” OR “Unidades de Terapia Intensiva” AND “Idoso” AND “Alta do paciente”. Foram incluídos os estudos publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês, português ou espanhol, que abordam um conteúdo relacionado ao tema proposto, e que esteja disponível gratuitamente na íntegra. Foram desconsiderados os estudos duplicados, artigos de revisão bibliográfica, teses, dissertações, comentários, relatórios, manuais técnicos e resumos. Resultados e Discussão: Foram identificados 55 relatos nos bancos de dados, desses 6 foram selecionados para compor o estudo. O envelhecimento populacional global gera maior necessidade de hospitalização em UTIs. Além da saúde biológica, mudanças psicológicas e sociais aumentam a vulnerabilidade da população idosa a doenças e incapacidades. A alta da UTI pode prejudicar o estado funcional do idoso, afetando sua autonomia, capacidade de realizar atividades básicas e instrumentais do cotidiano, impactando diretamente na qualidade de vida. O estado civil, o grau de escolaridade e outras variáveis sociais desempenham um papel significativo na determinação da qualidade de vida dos idosos após a alta da UTI. O bem-estar psicológico é um fator relevante na manutenção da recuperação e qualidade de vida desses pacientes. Considerações Finais: Compreender os fatores que afetam a recuperação e a qualidade de vida após a alta é essencial para melhorar a assistência. Mais pesquisas são necessárias para investigar os efeitos da internação em UTI na qualidade de vida de idosos após a alta.