Objetivo: Avaliar o uso do georreferenciamento e da territorialização no cuidado a pacientes com Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. Metodologia: É um estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado com análise de fichas de cadastro individual do Prontuário Eletrônico do Cidadão dos usuários cadastrados na Microárea 01 de uma Estratégia de Saúde da Família de Belém/PA, além do uso de tecnologias de georreferenciamento, ocorrido durante os meses de março a junho de 2023. Resultados e Discussão: Observou-se o quantitativo de 422 usuários na microárea 01, com média de idade 31,67 (±20,34), e destes, 67 possuem algum tipo de Doença Crônica Não-Transmissível, como diabetes, hipertensão, câncer, dentre outras. Todos os usuários foram georreferenciados via My Maps® , uma ferramenta de customização e personalização de mapas, com acesso gratuito. Com essa tecnologia, é possível diagnosticar mais facilmente uma área e desenvolver ações de saúde, tanto no campo individual quanto no coletivo de uma maneira mais focal e efetiva em relação aos problemas encontrados. Conclusão: O georreferenciamento e suas ferramentas podem ser uma tecnologia para facilitar a visualização dos usuários com Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, possibilitação a ordenação do fluxo de trabalho e de prioridade das visitas domiciliares. Ademais, conhecer como portadores de DCNTs utilizam os serviços de saúde é fundamental para reduzir barreiras de acesso e orientar políticas públicas de saúde, promovendo a equidade no acesso e orientando o desenho de políticas de redução de vulnerabilidades.