Objetivo: realizar uma análise e revisão de informações que se encontravam disponíveis na literatura referentes ao manejo clínico na emergência de convulsões febris em crianças e sobre as possíveis formas de prevenir sua recorrência. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura por meio dos bancos de dados da BVS e Periódicos CAPES, com uso dos Descritores em Ciências da Saúde “Seizures”, “Fever” e “Emergency Treatment”, incluindo os estudos completos, de acesso aberto, publicados nos últimos cinco anos, em língua inglesa ou espanhola, excluindo os artigos duplicados e que não se adequavam ao objetivo e tema deste trabalho. Resultados e discussão: as convulsões febris, comumente se encerram antes mesmo que a criança chegue ao pronto-socorro, no entanto, aquelas que durarem mais de cinco minutos devem ser tratadas com anticonvulsivantes, como o midazolam, diazepam ou o lorazepam. Também é importante que sejam prestados os primeiros socorros para essas crianças, além de que se busque a causa da febre, embora nem sempre a causa seja encontrada. Ademais, convulsões febris em tem altas chances de recorrência, entretanto, os anticonvulsivantes apresentam diversos efeitos colaterais, fazendo com que o benefício da profilaxia utilizando esses medicamentos, muitas vezes não supere o risco de usá-los por tempo prolongado. Considerações finais: dessa maneira, é visível a necessidade de mais estudos acerca de profilaxia efetivas e que não causem tantos efeitos negativos para a saúde das crianças, para tentar evitar a recorrência de tais crises, haja vista que são extremamente comuns e podem causar danos para a saúde e qualidade de vida das mesmas.