Objetivo: Descrever a apendicite aguda na emergência pediátrica, com base em síntese da evidência atualmente disponível. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, a partir da pergunta norteadora: Qual o diferencial dos quadros emergenciais da apendicite aguda na população pediátrica?, e de uma busca avançada na base de dados do Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos da América - MEDLINE/PubMed, com seleção de artigos que respondem à pergunta norteadora. Resultados e Discussão: Da mesma forma que ocorre no público adulto, a epidemiologia pediátrica da apendicite aguda atinge, em um índice maior, o sexo masculino, além de retratar a importância de entender a morbidade relacionada a tal problemática. No contexto inicial, vê-se a necessidade de um entendimento da complexidade no campo da anamnese e do exame físico nesse grupo mais jovem, dado que esses quesitos são pontos-chaves no diagnóstico da apendicite, o qual é essencialmente clínico. Exames de imagem são utilizados no auxílio dos casos em que, apenas pelo quadro sintomatológico, ainda não se é possível diagnosticar. No quesito tratamento, a antibioticoterapia é eficaz, principalmente, no momento anterior à cirurgia, a qual é bastante comum nesses casos de apendicite aguda. De maneira mais específica, a laparoscopia se torna uma categoria cirúrgica muito utilizada, dado a menor quantidade de complicações, se comparada à laparotomia. Considerações Finais: Tomados em conjuntos, a compreensão desta problemática se faz de forma bastante complexa, na medida em que suas particularidades e especificações tornam o manejo clínico e o seguimento ainda mais desafiadores. Portanto, percebe-se a importância em refletir e delimitar os principais pontos da apendicite aguda na emergência pediátrica.