Objetivo: Entender a fisiopatologia, clínica, manejo e as principais complicações decorrentes da pré-eclâmpsia. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que foram utilizadas as bases de dados online: Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO, PubMed e BDTD. Utilizou-se os descritores na língua “Português” e “Inglês”, sendo: “Hipertensão induzida pela gravidez (Hypertension Pregnancy-Induced)”, “Pré-eclâmpsia (Preeclampsia)”, “Fisiopatologia (physiopathology)” e “Fatores de Risco (Risk Factors)”. Adotou-se como critério de inclusão os tipos de estudo: prospectivo, retrospectivo, randomizado, transversal, além de teses e dissertações, entre os anos “2018” a “2023”. Resultados e Discussão: A pré-eclâmpsia é uma desordem multissistêmica da gravidez, caracterizada principalmente pelo aparecimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS), pressão sistólica ? 140 mmHg/ pressão diastólica ? 90 mmHg e proteinúria a partir da 20ª semana de gestação. A doença pode ocorrer em dois estágios, aparecendo de forma assintomática, nos primeiros estágios da gravidez, e imunomediada materna em estágio avançado. O diagnóstico da pré-eclâmpsia pode ser feito pela clínica da paciente, assim como por exames laboratoriais, indicando alterações renais, hepáticas, sanguíneas e até neurológicas. Considerações finais. Pode-se afirmar que a pré-eclâmpsia é assintomática nas fases iniciais da gravidez, evoluindo para lesão isquêmica e resposta imunomediada, sendo uma das causas mais comuns advindas da morbidade materna. Fatores como obesidade, diabetes gestacional, hipertensão crônica, podem influenciar diretamente na pré-eclâmpsia. Por conseguinte, um bom rastreio e manejo precoce da doença pode diminuir a mortalidade materna e infantil.