Objetivo: Esse estudo tem como finalidade avaliar as evidências da eficácia e segurança da eletroconvulsoterapia (ECT) no tratamento da depressão maior, bem como fazer uma comparação do seu uso em relação à farmacoterapia. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura na modalidade integrativa. A partir de 60 artigos analisados na plataforma BVS, Scholar Google, Pubmed e SciELO, 24 artigos foram selecionados. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre o período de 2003 a 2023. Os artigos descartados incluem aqueles não relacionados ao tema proposto. Resultados e Discussão: A ECT é um procedimento que consiste na indução de crises convulsivas por meio da passagem de uma corrente elétrica pelo cérebro para fins terapêuticos. Essa terapia é amplamente considerada como uma opção eficaz e de ação rápida para o tratamento de pacientes com transtorno depressivo maior (TDM). Apesar de ainda não conhecer o exato mecanismo de ação da ECT no tratamento de distúrbios depressivos, sabe-se que após esse tratamento observa-se modificações macroscópicas no incremento de volume de regiões cerebrais e indução de efeitos neurotrópicos, em que esses processos foram relacionados com a remissão dos sintomas depressivos. Além disso, foram descritas taxas de respostas clínicas de 75% em pacientes com transtorno depressivo que foram tratados com a terapia eletroconvulsiva, demonstrando ser uma opção superior de tratamento em relação à farmacoterapia, em que este obteve taxa de sucesso de até 70%. Considerações Finais: Conclui-se que a evolução das técnicas da ECT permite configurar como uma opção de tratamento segura e eficaz para alcançar a resposta clínica no tratamento da depressão.