Objetivo: o objetivo é evidenciar as práticas de manejo de pacientes com intoxicação alcoólica na emergência psiquiátria. Metodologia: trata-se uma revisão narrativa. Foi utilizado os bancos de dados: PubMed (US National Library of Medicine) e SciELO (Scientific Electronic Library Online), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizados os unitermos para ir de encontro à temática “álcool" AND “emergência” AND “Psiquiatria”. Utilizou-se os critérios de inclusão: estudo original e não original, publicado em periódico com corpo editorial, publicados na íntegra, entre os anos de 2000 e 2022. Foram excluídos, editoriais, comentários, cartas aos editores, resumos, estudos de acompanhamento que não tiveram um grupo de comparação e os que não se enquadravam na temática abordada. Encontraram-se 164 trabalhos, dos quais, foram utilizados 14 para comporem este capítulo. Resultados e Discussão: a apresentação clínica depende do nível de alcoolemia, tolerância do paciente , estado alimentar e velocidade de ingesta. Pode causar hipoglicemia, acidose, hipocalemia, hipomagnesemia, hipoalbuminemia, hipocalcemia, hipofosfatemia, taquicardia, taquipneia, bradipneia, hipotermia, hipotensão, pulso irregular, agitação psicomotora, choque distributivo, choque hipovolêmico e morte. Em casos leves haloperidol 2,5 a 5,0 mg com diazepam 10 mg via oral. O atendimento ao intoxicado pelo álcool é iniciado pelo SAMU como urgência psiquiátrica. O paciente é conduzido à emergência, estabilizado e encaminhado à rede de atenção à Saúde Mental. Atentar-se à comorbidades como hepatomegalia, desnutrição, infecções, drogadição, doenças mentais e medicamentos em uso. São indicações de internação : síndrome de abstinência, riscos de: suicídio, auto-agressão, agressão ou homicídio; auto-negligência grave, refratariedade, terapêutica complexa ou falta de suporte familiar. Considerações Finais: cabe ao profissional engajar o paciente e a família no tratamento. O álcool por ser consumido desregradamente provoca altas taxas de emergência em saúde e isso demanda políticas públicas de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce.