Objetivo: Analisar como a atividade física contribui para recuperação dos pacientes após a realização dos transplantes. Metodologia: Realizado uma revisão de escopo por meio das bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEdLINE), através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), incluindo artigos originais dos últimos cinco anos (2018 a 2023), em português ou inglês. Resultados e Discussão: Utilizando os descritores selecionados, foram encontrados 28 estudos, com aplicação dos critérios estabelecidos, permaneceram 6artigos que foram analisados, compondo assim a amostra final da revisão. A atividade física tem se apresentado como um importante meio terapêutico não medicamentoso utilizado na reabilitação de pacientes pós transplante, facilitando o retorno a um estilo de vida semelhante ao que tinha antes da patologia. As evidências clínicas têm corroborado com as literaturas, indicando os efeitos positivos de uma rotina ativa na manutenção de níveis regulares de glicose, triglicerídeos, melhora da rigidez arterial, sendo assim, um fator de proteção para doenças cardiovasculares que podem ser desencadeadas por alguns imunossupressores. A atividade física tem sido utilizada para aumentar a hipertrofia muscular e a densidade mineral óssea, dado que, nesses pacientes ocorre perda da massa magra e óssea por consequência da patologia e dos imunossupressores. Considerações Finais: A atividade física para os pacientes submetidos ao processo de transplante é bastante indicada e benéfica para a melhoria de sua saúde e até mesmo a manutenção do próprio processo de transplante, ofertando um maior bem estar e equilíbrio. A prática para este público deve ser cada vez mais recomendada, pois que, além de auxiliar na melhoria pós transplante, é uma das formas mais eficazes de precaução à agravos à saúde.