Objetivo: Analisar, na literatura disponível, o desempenho, avanços e desafios da prática de Telefarmácia ou Telecuidado Farmacêutico. Metodologia: Uma revisão de literatura integrativa, nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO, foi realizada; adotando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Telemedicina” e “Assistência Farmacêutica” e as palavras-chave “Telefarmácia”, “Telecuidado Farmacêutico”, “Atenção Farmacêutica” e “Farmácia Clínica”, combinados pelo operador booleano AND e OR. Com isso, após a aplicação dos critérios metodológicos de inclusão e exclusão, foram selecionados 23 artigos publicados entre 2013-2023, nos idiomas português, inglês e espanhol, que contemplavam o objetivo proposto pela pesquisa. Resultados e Discussão: A Telefarmácia, ou Telecuidado Farmacêutico, refere-se à prestação de cuidados farmacêuticos por farmácias registradas, através do uso de telecomunicações com pacientes localizados à distância; modalidade que vem ganhando cada vez mais espaço e aceitação. Durante a última pandemia, o temor de exposição ao vírus provocaram necessidades de alternativas para obtenção de cuidados e serviços, as quais, na fase pós-pandêmica, proporcionaram mudanças nos estilos de vida com o advento de opções mais convenientes, aliadas ao uso de dispositivos tecnológicos, o que fortaleceu a adesão ao telecuidado farmacêutico. Com essa modalidade, foi visto que o fácil acesso aos serviços farmacêuticos junto ao suporte personalizado e contínuo contribui para uma experiência positiva e satisfatória, bem como é capaz de beneficiar o tratamento de diversas doenças. Porém, é importante ressaltar que esse serviço deve estar vinculado a um suporte presencial, ser executado pelo farmacêutico e ter foco no usuário. Considerações Finais: A Telefarmácia supera barreiras geográficas e amplia o alcance dos serviços farmacêuticos, e seus avanços têm demonstrado benefícios significativos no controle de doenças e efetivação da Atenção Farmacêutica. No entanto, questões relacionadas à sua regulamentação e tipos de abordagem precisam ser mais investigadas.