Objetivo: analisar os impactos na saúde mental de idosos institucionalizados, assim investigando quais quadros de adoecimento mental são mais prevalentes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada em janeiro de 2023, nas bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde. Foram selecionados 05 artigos mediante análise de conteúdo e segundo os critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: Os fatores que contribuem para início dos sintomas depressivos são: a própria institucionalização, perda de privacidade, viuvez, perda de entes queridos, abandono da família, dificuldade de se relacionar e superar a perda, qualidade do sono prejudicada, autopercepção negativa sobre saúde, isolamento social, causas médicas e doenças de déficits funcionais, neurossensoriais e cognitivos. Quando um indivíduo é colocado em um ambiente institucionalizado, além de experimentar tais dificuldades, ele tem que se adaptar a uma nova rotina, novo ambiente e novas pessoas. Diante disto, percebe-se que há uma necessidade emergente de considerar estratégias multidisciplinares ao lidar com essa população. Considerações finais: Concluiu-se que a institucionalização pode gerar impactos na saúde mental da pessoa idosa, causando desequilíbrios biopsicossocial como fragilidade nas relações familiares, declínio funcional e perda da autonomia. Deste modo, ressalta-se a relevância de mais atenção a essa temática garantindo uma assistência voltada para o atendimento de suas necessidades de saúde e implementando políticas públicas para atender essa necessidade crescente no cenário nacional.