Objetivo: analisar o conhecimento de profissionais de saúde a respeito da sífilis materna e congênita em um município do Norte de Minas Gerais. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado com profissionais da saúde de hospitais e Unidades Básicas de Saúde de um município norte mineiro. Participaram deste estudo 186 profissionais. A coleta de dados foi feita de fonte secundária a partir de um questionário semiestruturado, aplicado aos profissionais na forma de pré-teste. Os dados foram analisados de forma descritiva por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados e discussão: a média de acertos das questões sobre os exames e diagnósticos da sífilis foi de 53,58%. Em relação à questão sobre notificação, observou-se um alto índice de acertos (86,7%). Em relação às questões sobre o tratamento houve um baixo índice de acertos. Quanto ao acompanhamento dos recém-nascidos de mãe tratada para sífilis, a primeira questão obteve uma taxa de 49,1% de acertos, enquanto a segunda obteve uma taxa de 89,7% de acertos. Conclusões: os profissionais de saúde analisados não apresentaram conhecimento adequado sobre o tema da sífilis anteriormente a capacitação, principalmente no que diz respeito aos exames/diagnóstico e tratamento. Foi possível identificar a necessidade de capacitações e treinamentos periodicamente, para manter a equipe sempre atualizada para a prestação de uma assistência segura e qualificada que ajude na diminuição dos agravos provocados pela doença.