Objetivo:Apresentar os desafios no cuidado da pessoa idosa com sífilis no contexto da atenção primária à saúde brasileira.Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada por meio da estratégia PICo, com a pergunta norteadora: Quais os desafios enfrentados com relação à vulnerabilidade do idoso à sífilis? A pesquisa foi realizada por meio das bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO a partir dos descritores “Idosos”, “Sífilis”, “Atenção primária” combinados por operadores booleanos “AND” e “OR”. Dos 208 artigos encontrados, 02 foram selecionados para compor o estudo, suas características gerais e os seus principais resultados foram tabulados. Resultados e Discussão: Evidenciou-se que existe uma tendência crescente na taxa de detecção de sífilis em pessoa idosas no Brasil tanto no sexo feminino quanto no masculino. Além de uma estatística significativa para a presença de ISTs na faixa etária menor que 70 anos associada a uma baixa frequência de uso do preservativo. A sífilis é um problema de saúde pública, e ainda se tem o desafio de poucas ações efetivas na promoção da saúde desta população na atenção primária à saúde, associado a uma cultura da “confiança no parceiro” e o entendimento do preservativo somente como um contraceptivo. Considerações Finais: Encontrou-se aumento na taxa de detecção da sífilis em idosos. Dados sugerem a necessidade de uma atenção específica à pessoa idosa, com estratégias para reduzir às ISTs suas ocorrências e disseminação. Além de estimular o aprofundamento de pesquisas sobre a problemática em discussão, às quais busquem soluções mais efetivas para as principais repercussões destacadas nesta revisão.