Introdução: dentre os direitos do cidadão brasileiro, destaca-se o acesso à saúde e, mais especificamente, a disponibilidade à integralidade da assistência. Esse processo envolve, dentre outros fatores, o acesso a medicamentos. É nesse sentido, que surge a relação nacional de medicamentos, a RENAME, que consiste na lista de fármacos e posologias disponíveis para utilização a nível de Sistema único de Saúde (SUS) - o sistema de saúde pública brasileiro. Nesse sentido, é preciso compreender a utilização da RENAME, e a real aplicabilidade da relação nacional de medicamentos na prática médica diária. Metodologia: realizou-se uma revisão da literatura com artigos nacionais e internacionais datados de 2001 a 2022 encontrados nas plataformas PubMed, MedLine, Scholar e Scielo. A busca nessas plataformas utilizou-se dos termos “RENAME”, “medicamentos essenciais”, “relação de medicamentos”, “SUS”, “Sistema único de saúde” e “lista de medicamentos” em português. Resultados: percebeu-se uma baixa adesão à RENAME por parte dos profissionais médicos, os quais desconhecem meios para sua utilização ou evitam utilizá-la. Considerações finais: é possível inferir que, embora a RENAME seja uma importante protagonista no cenário da saúde pública no Brasil, ela ainda é subutilizada nas práticas diárias e tem seu papel pouco reconhecido.