O início cada vez precoce da atividade sexual colabora para elevar a vulnerabilidade de adolescentes a problemas sexuais, como o papilomavírus humano (HPV) e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Assim, este estudo analisou conhecimentos e comportamentos sobre o HPV entre adolescentes escolares. Foi realizado um estudo transversal, descritivo cujo público alvo foram adolescentes de uma escola pública de ambos os sexos, matriculados e frequentando as aulas. O estudo baseou-se na aplicação de um questionário auto explicativo dirigido a alunos do ensino médio, entre 14 a 18 anos de idade, de uma instituição pública de ensino de Imperatriz, Maranhão. As questões versavam sobre conhecimentos acerca das formas de transmissão, complicações e prevenção do HPV, e características da iniciação e do comportamento sexual dos adolescentes. Os resultados analisados mostraram que 50,4% dos adolescentes disseram receber na escola informações sobre HPV; quanto às formas de prevenção do HPV, 53,8% disseram ser o preservativo e 38,7% também informaram saber que a vacinação também previne do vírus; o modo de transmissão do HPV mais citado por 84,9% foi por meio das relações sexuais sem preservativos; sobre o comportamento sexual, 16,0% mencionaram ter tido a primeira relação sexual aos 15 anos; 42,0% referiram que o (a) parceiro (a) da última relação sexual foi o (a) namorada(o)/ noiva(o); acerca da prática do sexo seguro, 70,6% dos entrevistados referiram praticá-lo por meio do uso de preservativo. Conclui-se que a maioria dos adolescentes demonstrou-se corretamente informada quanto aos conhecimentos relacionados à transmissão e prevenção do HPV, referindo manter práticas sexuais com uso de preservativos.