Esse estudo visou descrever os benefícios do uso da arteterapia pelo enfermeiro no tratamento do transtorno do espectro autista (TEA). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura acompanhada de um levantamento de natureza básica. Essa pesquisa foi utilizada com base na pergunta norteadora: Quais os benefícios da arteterapia como instrumento terapêutico manejado pelo enfermeiro na promoção de saúde mental à pessoa com TEA? Foram utilizados os operadores booleanos AND e OR; realizada em agosto de 2023; coleta de dados feita nas bases do SciElo, CAPES, BVS e Google Acadêmico; Foram incluídos estudos entre 2018 a 2023, textos nos idiomas inglês, português e espanhol, com aderência ao tema e objetivo e dentro dos anos estabelecidos; os excluídos foram os duplicados, resumos, anais de congresso, materiais incompletos, sem aderência ao estudo e fora dos critérios de elegibilidade. Os estudos analisados apontam que a arteterapia pode ser usada pelo enfermeiro como instrumento terapêutico para promover qualidade de vida a pessoa autista, desde que ela não seja utilizada de forma singular e acompanhada por outros profissionais da saúde, dentre os benefícios encontrados da literatura estão o de compreender melhor as emoções e sentimentos, habilidades sociais de interação, competências associadas a comunicação e o desenvolvimento intelectual da pessoa com TEA. Por isso, conclui-se que o enfermeiro exerce uma importante função quanto ao cuidado da pessoa autista, mas que é preciso que mais profissionais procurem capacitações para usarem a arte como terapia complementar. Ainda assim, é preciso que a essa relação apareça na literatura científica com pesquisas clínicas que tragam dados mais exatos, para que assim medidas e novas metodologias sejam evidenciadas para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Contudo, a vivência artística não deixará de ser um método que proporcionará inclusão social as pessoas autistas.