O Ministério da Saúde define a Atenção Primária à Saúde (APS) como o primeiro nível de cuidado que visa promover, proteger e tratar a saúde das pessoas de forma abrangente, sendo a principal porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS). A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, caracterizada por sintomas como dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, podendo ser desencadeada por fatores ambientais e genéticos. Embora não tenha cura, a asma pode ser controlada com tratamento adequado, disponível pelo SUS. Objetivo: Delimitar a importância do manejo da APS no perfil epidemiológico das internações por asma no Brasil. Metodologia: A coleta de dados foi realizada por meio do sistema TABNET, fornecido pelo DATASUS, abrangendo o período de 2019 a 2023. As informações foram organizadas por faixa etária, gênero, região e período de internação. As análises estatísticas foram feitas utilizando o SPSS versão 22.0. Resultados e Discussão: Os resultados mostraram um aumento gradual das internações por asma na faixa etária de 1 a 4 anos, em diferentes regiões do Brasil. Esses dados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias mais direcionadas para a prevenção, diagnóstico e tratamento dessa patologia. Considerando as variações na distribuição por gênero e região, é importante compreender os fatores de risco específicos e as características epidemiológicas que contribuem para essas diferenças. Considerações Finais: A prevalência de internações por asma é estaticamente maior na região Sudeste, no sexo masculino e na faixa etária de 1 a 4 anos. Diversos fatores podem estar associados a esses resultados, tais como a concentração populacional, a disponibilidade de serviços de saúde, os comportamentos cotidianos da comunidade, os índices de poluição e as variações no clima. É essencial levar em conta as variações regionais, abrangendo fatores como as condições climáticas e econômicas, a fim de compreender tais diferenças.