Objetivo: Entender como é realizado o manejo do AVE hemorrágico agudo na emergência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, as palavras chave, validadas no Descritores em Ciência da Saúde (DeCs), foram manejo de caso, AVE hemorrágico, emergências, para pesquisa nos bancos de dados sciencedirect, Pumed, LILACS dos artigos publicados nos últimos três anos. Resultados e Discussão: Através do exame de imagem é possível diferenciar o AVE isquêmico e hemorrágico. Alguns exames complementares auxiliam a identificar a causa do AVE mais precocemente, sendo eles: eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom Doppler de carótidas, Doppler transcraniano e exames laboratoriais. Quando se fala em hemorragia intraparenquimatosa cerebral (HIC), tem-se o pior prognóstico de AVE, sendo o diagnóstico feito, primeiramente, através da associação com as escalas de Coma de Glascow e de Cincinnati, com a identificação dos déficits neurológicos apresentados pelo enfermo, seguidamente de um neuroexame de imagem, a TC de crânio. Além disso, a faixa etária, algumas doenças e hábitos da população são fatores de risco que podem evoluir para casos de AVE. Considerações Finais: O AVE hemorrágico é uma ruptura espontânea de um vaso com extravasamento de sangue para o interior do cérebro ou para o espaço subaracnóideo, que pode ser causado por ruptura de aneurismas cerebrais, malformações arteriovenosas, vasculopatias e angiopatia amiloide. É importante que os sintomas característicos sejam detectados precocemente e o paciente seja rapidamente admitido a um serviço de emergência para um manejo eficaz. O exame de neuroimagem é crucial, sendo a tomografia computadorizada sem contraste considerada " padrão ouro" por sua rapidez e disponibilidade, e a Angioressonância magnética e a Angiotomografia podem identificar causas específicas da lesão.