Objetivo: Identificar as melhores condutas terapêuticas para pacientes com crises hiperten-sivas e complicações cardiovasculares, no setor de emergência. Metodologia: Revisão inte-grativa de literatura de natureza descritiva e cunho quali-quantitativo, com colheita de dados nos portais: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline) e GOOGLE ACADÊMICO. Também foram utilizados os livros: Tratado de Cardiologia e Medicina de emergência: abordagem prática, bem como as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Os critérios de inclusão foram artigos publi-cados em português e inglês, artigos relacionados a emergências cardiovasculares e que te-nham sido publicados entre 2018 e 2023. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, trabalhos de conclusão de curso e aqueles fora do tema abordado.Resultados e discussão: Os resultados obtidos apontam que as condutas terapêuticas variam de acordo com as com-plicações, sendo as mais comuns a síndrome coronariana aguda (SCA), a dissecção aguda da aorta (DAA) e o edema agudo de pulmão (EAP) hipertensivo. Na SCA, a primeira linha de tratamento é a nitroglicerina; na DAA, são utilizados betabloqueadores IV e no EAP hiper-tensivo, o nitroprussiato ou a nitroglicerina, além de diuréticos de alça para redução da vo-lemia. Considerações finais: Após análise criteriosa, concluiu-se que o manejo das crises hipertensivas no setor de emergência visa a diminuição progressiva da pressão arterial, de acordo com a individualidade do paciente, levando em consideração as suas complicações. É de interesse da equipe hospitalar diminuir as lesões em órgãos alvo, a fim de reduzir a mor-bimortalidade associada a emergência hipertensiva.