Objetivo: Analisar a utilização de instrumentos de rastreio do TEA por enfermeiros. Metodologia: Realizou-se revisão narrativa de literatura com buscas em bancos de dados eletrônicos por publicações científicas recentes. Foram pesquisadas as bases SCIELO, LILACS e MEDLINE utilizando os descritores “Transtorno do Espectro Autista”, “Avaliação de Sintomas” e “Enfermagem” dentro do limite de data de publicação entre os anos 2013 e 2023. Foram selecionados sete obras que atenderam aos critérios de inclusão. Resultados e Discussão: A análise da literatura selecionada permitiu identificar quais os instrumentos podem ser usados pelos enfermeiros para rastreio do autismo, dentre os quais o mais frequentemente mencionado e recomendado foi o M-CHAT. Também possibilitou identificar as funções que o enfermeiro mais desempenha durante o processo investigativo de diagnóstico precoce do TEA, consistindo nas atribuições de: orientador; educador em saúde; articulador de condutas entre a família, o sujeito e a saúde; avaliador de desenvolvimento; e pesquisador. Considerações Finais: Conclui-se que o enfermeiro tem papel importante no rastreio do TEA e que o conhecimento dos instrumentos que possibilitam essa função é necessário a esses profissionais, no entanto o enfermeiro ainda mostra inabilitado a usar tais instrumentos por falta de conhecimento suficiente e capacitação.