Objetivo: Verificar o uso da fitoterapia como coadjuvante no tratamento de pessoas autistas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de característica qualitativa. Para isso, realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados científicos PubMed, BVS, Acervo e na plataforma Scielo, utilizando os descritores Autism; Fhytoteraphy e Dental Care, com o auxílio dos operadores booleanos “and” e “or”, além de delimitar a pesquisa para estudos do tipo revisão sistemática na linguagem portuguesa, inglesa e espanhola, entre os anos de 2017 a 2022, no intuito de obter maior grau de evidência e atualização. Resultados e Discussão: Obteve-se 995 registros e, após aplicar os critérios de inclusão, resultaram em 145 artigos, dentre os quais apenas 21 foram incluídos no trabalho. As intervenções odontológicas em pacientes autistas precisam ser humanizadas, inclusivas, acessíveis e acolhedoras. Assim, o dentista deve utilizar meios alternativos para buscar a colaboração dos mesmos, aumentando a confiança do paciente com o profissional. Assim, artigos discutem os benefícios do uso das PICS, mais especificamente o uso da fitoterapia no tratamento dos sintomas do TEA, melhorando de forma integral a saúde do paciente e sua inserção na sociedade. As principais terapias fitoterápicas encontradas na literatura científica foram o canabidiol, florais de Bach, compostos flavonóides, piperina, resveratrol, curcumina e bacosídeos. Considerações Finais: O cirurgião dentista deve buscar meios alternativos como estratégias de condicionamento e acolhimento a esses pacientes que aumentam a probabilidade do paciente colaborar com o profissional.