Traumatismo cranioencefálico (TCE) é um importante problema de saúde pública a nível mundial com elevadas taxas de admissão hospitalar e de morbimortalidade, principalmente em crianças de zero a três anos, o que torna necessário um amplo conhecimento do tema por parte dos profissionais de saúde. Objetivo: reunir as principais informações e atualizações sobre TCE na pediatria com o intuito de ser uma fonte de informação confiável e eficiente de pesquisa. Metodologia: revisão integrativa da literatura de caráter descritivo-exploratório, realizada em novembro de 2023, cujo artigos foram selecionados nas bases de dados Scielo, PubMed e BVS, por meio de buscas utilizando os descritores: “Traumatismos Cranioencefálicos”; “Crianças”; “Condutas terapêuticas” e “Lesões Encefálicas”. Resultados e Discussão: As lesões encefálicas resultantes do TCE são advindas da falta de oxigenação e de glicose nos tecidos cerebrais, prejudicando atividades elétricas e metabólicas e são divididas em primárias e secundárias. As lesões primárias acontecem no momento do acidente e são resultado dos traumas diretamente no encéfalo, já as secundárias decorrem de agressões que se iniciam após o momento do acidente, resultantes da interação de fatores intra e extracerebrais. Quanto à severidade da lesão, o TCE pode ser classificado em leve, moderado e grave de acordo com a Escala de Coma de Glasgow (ECG) que varia conforme a faixa etária. O exame de imagem mais utilizado para auxílio no diagnóstico é a tomografia computadorizada de crânio. O tratamento é realizado conforme a gravidade do quadro do paciente. Considerações finais: o índice de ocorrência dos casos de TCE em crianças é notável e exerce impacto na saúde dessa população. Visto a gravidade das consequências de um trauma dessa dimensão, torna-se essencial conhecer as formas de diagnóstico, tratamento e prevenção.