Objetivo: Sistematizar os dados sobre os benefícios promovidos pela prancha ortostática em pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva (UTI). Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura referente ao uso da prancha ortostática em UTI, realizado a partir da busca de artigos nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS e Cochrane Library, no período de 2007 a 2022, através das palavras-chaves: “Teste da mesa inclinada”, “Unidade de terapia intensiva”, “Mobilização precoce” e “Fisioterapia”. Resultado/Discussão: Foram incluídos na análise dois artigos. Observou-se que durante a implementação do ortostatismo, promovido pela mesa inclinada, os pacientes apresentavam maiores valores de complacência pulmonar e variáveis ventilatórias em comparação a posição supina, possivelmente, devido a menor carga das estrutura abdominais na ortostase devido a ação gravitacional, permitindo ao paciente uma melhor eficiência na execução de esforços inspiratórios, além de proporcionar uma ventilação alveolar mais eficiente. A respeito das variáveis hemodinâmicas, observou-se maiores níveis de frequência cardíaca (FC) e PAM (pressão arterial média) ao passo que o paciente era verticalizado. Em relação ao estado neurológico, não foram demonstradas alterações decorrentes da mudança de posicionamento. Considerações Finais: Conclui-se que, a prancha ortostática demonstra ser um recurso benéfico para manutenção do condicionamento cardio respiratório do paciente internado em UTI, auxiliando na regulação do pH e otimização da ventilação alveolar.