Objetivos: Compreender os principais aspectos e elementos relevantes no tratamento medicamentoso de crianças admitidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por asma e fatores associados. Metodologia: Revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, com pesquisa utilizando o banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com as chave “Tratamento farmacológico” AND “Asma” AND “Criança” AND “UTI”, pesquisa feita com os descritores em português e inglês, de 2018 à 2022, sendo selecionado cinco artigos. Resultados: Ao pesquisar com escritores mencionados, filtros para linguagem, ano de publicação e texto completo, foram obtidos um total de 20 artigos, apenas nove artigos estavam disponíveis integralmente de forma gratuita e, destes, um foi excluído por se tratar de uma revisão de literatura e outros três foram descartados por não fornecerem dados suficientes para responder a questão norteadora adequadamente após análise de seus textos. Discussão: Diante dos artigos revisados, mostrou-se correlação entre uso vitalício de antibióticos no primeiro ano de vida com o desenvolvimento de asma. Há uma necessidade da implantação de um protocolo de atendimento, em um experimento houve redução no tempo contínuo de salbutamol, tempo de internação em UTI e de internação hospitalar. Ademais, 84% dos pacientes com asma severa estavam sob uso de altas doses de corticoide inalatório e LABA, e o uso de medicações biológicas, diminuíram a taxa de exacerbações por paciente foi de 3,2 para 2,2/ano. Em outro estudo, não houve benefício no uso de doses de ataque adjuvantes de salbutamol endovenoso à infusão contínua em crianças internadas em UTI, e também não foi aconselhado uso de profilaxia para úlceras de estresse após crise asmática grave. Considerações finais: Protocolo de atendimento torna-se ideal para uma boa resolução de quadros de asma em crianças internadas na UTI, com boa resposta a uso de biológicos, diminuindo o tempo de internação e exacerbações da doença.