Objetivo: O estudo analisa as implicações sociais e psicológicas da cirurgia plástica estética, considerando seus efeitos na saúde mental dos pacientes. Exploramos a relação entre procedimentos estéticos e transtornos psiquiátricos, examinando a influência da mídia e padrões sociais na busca pelo " corpo ideal." Metodologia: Realizamos uma revisão literária baseada em estudos observacionais, transversais e revisões sistemáticas. Critérios de inclusão foram aplicados para selecionar artigos que exploram a conexão entre saúde mental e cirurgias estéticas. A busca bibliográfica abrangeu as plataformas MEDLINE (PubMed) e SCIELO, selecionando sete artigos. Resultados e discussão: Os resultados indicam uma alta prevalência de transtornos do humor em pacientes submetidos a cirurgias plásticas estéticas. Complicações psicológicas podem ser tão frequentes quanto às complicações físicas, e pacientes com sinais de depressão pré-operatória têm maior probabilidade de insatisfação pós-operatória. A influência da mídia social aumenta a busca por cirurgias, contribuindo para o desenvolvimento do Transtorno Dismórfico Corporal. Considerações finais: A cirurgia plástica estética impacta significativamente na saúde mental dos pacientes. Embora procedimentos reparadores possam melhorar a qualidade de vida, a busca por padrões irreais de beleza pode resultar em insatisfação contínua. O papel do cirurgião vai além da intervenção física, exigindo avaliação psicológica e encaminhamento quando necessário. A compreensão das expectativas e a oferta de suporte psicológico são cruciais para promover resultados satisfatórios e minimizar complicações psiquiátricas pós-operatórias.