Introdução: Historicamente, a Síndrome de Edwards foi descrita pela primeira vez em 1960, por John H. Edwards e colaboradores, que relataram a associação de um cromossomo a mais em crianças com múltiplas malformações congênitas. Portanto, intervenções cirúrgicas agressivas nos sistemas respiratório, cardíaco e digestivo foram consideradas frívolas por médicos e pais de crianças com T18 até o início dos anos 2000, caracterizando a síndrome como incompatível à vida. Objetivo: Analisar o espectro de sobrevida em pacientes com Síndrome de Edwards, apresentando estudos e comprovações científicas relacionadas à importância das intervenções médicas no prognóstico e qualidade de vida, refutando a teoria de incompatibilidade à vida. Metodologia:Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com natureza qualitativa sobre o tema. A pergunta norteadora utilizada para produção do trabalho foi: “Qual é o espectro de sobrevida de pacientes com a Sìndrome de Edwards?”. Foi utilizado o descritor: “Síndrome de Edwards”. Os filtros aplicados foram: Texto completo, Idiomas Inglês e Português, Últimos 5 anos e filtro por assunto “Síndrome da trissomia do cromossomo 18”. Resultados e Discussão: A partir dessa revisão de literatura, infere-se a necessidade de consultas pré e pós-natais sobre o tratamento do T18, cuidados centrados no paciente, acompanhamento e fornecimento de suporte para manutenção de sobrevida e qualidade de vida. Considerações Finais: Além das repercussões individuais, funcionais e familiares das crianças, a literatura também apresenta repercussões científicas, no que tange à restrição do avanço da medicina nos tratamentos e intervenções voltados à síndrome de Edwards e escassez de estudos recentes que abordam o assunto de maneira atualizada.