Trata-se de uma revisão bibliográfica abrangente sobre os benefícios da amamentação nos primeiros anos de vida, com foco na saúde e desenvolvimento infantil. A pesquisa utiliza uma revisão integrativa de literatura, adotando uma abordagem descritiva. Objetivo: o propósito deste estudo é examinar e avaliar de forma crítica as pesquisas já realizadas sobre os impactos positivos da amamentação nos primeiros dois anos de vida, com especial atenção para a saúde e o desenvolvimento das crianças. Metodologia: a revisão integrativa envolve a identificação do tema, critérios de inclusão e exclusão, extração de informações, avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e apresentação da revisão. A pesquisa se concentra no aleitamento materno exclusivo nos dois primeiros anos de vida, utilizando descritores em inglês nas bases de dados PubMed, UpToDate, Brazilian Journal of Development e Biblioteca Virtual em Saúde. Resultados: os estudos destacam a ligação entre a falta de amamentação exclusiva até os seis meses e doenças infantis, a influência das curvas de crescimento da OMS, a ausência de déficits nutricionais em crianças que continuaram a amamentação após os seis meses, a importância do pré-natal na duração da amamentação exclusiva, os impactos negativos do desmame precoce e a necessidade de apoio específico para adolescentes lactantes. Discussão: a argumentação enfatiza a importância das orientações pré-natais adequadas, o papel dos profissionais de saúde na promoção da amamentação, os desafios enfrentados por mães adolescentes e a necessidade de intervenções educacionais eficazes. Além disso, destaca-se a influência da falta de orientação adequada e do retorno ao trabalho no desmame precoce, sublinhando a importância do apoio oferecido pelos profissionais de enfermagem. Considerações finais: esta revisão destaca a importância de amamentar exclusivamente durante os primeiros anos de vida, mostrando como isso ajuda a prevenir doenças em crianças e promover um desenvolvimento saudável. É ressaltada a necessidade de suporte pré-natal e contínuo por parte dos profissionais de saúde, enfatizando a importância de políticas e programas educacionais para criar uma cultura favorável à amamentação e garantir o máximo de saúde para as crianças.