Introdução: A assistência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é constantemente desafiada por infecções relacionadas a procedimentos invasivos, no tempo de internação e nos custos. Entre os microorganismos envolvidos estão Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae. Metodologia: O estudo atual descreve uma revisão integrativa baseada em artigos publicados nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A pesquisa foi conduzida utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e o operador booleano da seguinte forma: infecções AND unidade de terapia intensiva. Após aplicar critérios de inclusão e exclusão, um total de 14 artigos foram selecionados a amostra bibliográfica desta revisão. Resultados e Discussão: Infecções hospitalares em CTIs são desafios complexos devido à variedade de fatores que contribuem para seu surgimento, como procedimentos invasivos e condições imunológicas dos pacientes. A resistência bacteriana, especialmente de cepas como MRSA e VRE, torna o tratamento mais difícil e aumenta os riscos para os pacientes. Bacilos gram-negativos também estão associados a infecções hospitalares, complicando ainda mais o cenário. As taxas de infecção em CTIs são significativamente mais altas do que em outras unidades hospitalares, sendo responsáveis por uma parcela significativa de todas as infecções hospitalares e surtos. Considerações Finais: Em suma, a abordagem abrangente e coordenada para prevenção e controle de infecções em UTIs é essencial para enfrentar os desafios crescentes das infecções relacionadas à assistência à saúde. Reconhecendo a complexidade dos fatores contribuintes, desde a gravidade das condições clínicas dos pacientes até a disseminação de microrganismos resistentes, é imperativo adotar medidas preventivas robustas. Ao estabelecer protocolos rigorosos de higiene, implementar tecnologias avançadas e promover a colaboração entre profissionais de saúde, é possível criar ambientes seguros e eficazes para o tratamento intensivo, garantindo melhores resultados clínicos e protegendo a saúde dos pacientes.