Objetivo: Descrever e analisar o desenvolvimento de acidentes vasculares cerebrais (AVC) em pacientes infectados pelo COVID-19, buscando descrever perfil dos pacientes, o quadro clínico e o prognóstico. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura integrativa, do tipo descritiva. Utilizou-se os descritores “hemorragia intracraniana” OR “acidente vascular cerebral” AND “COVID-19”. Para a busca, foram usadas as bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),SciELO (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (US National Library of Medicine), LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), selecionando artigos publicados na íntegra entre 2020 e 2024, com os idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram: artigos que correlacionavam transtornos mentais ao quadro clínico, estudos não conclusivos e que não abordavam a temática corretamente. Resultados e Discussão: Encontrou-se 112 artigos, sendo que 11 foram explorados neste trabalho, diante disso, denota-se que Hemorragia intracraniana é uma forma grave de Acidente Vascular Encefálico (AVE), de difícil tratamento e que afeta cerca de dois milhões de possoas por ano no mundo. É estabelecido que o SARS-COV-2 apresenta um potencial de neuroinvasão, logo, a ocorrência de AVC em pacientes portadores de COVID-19 é maior. Esse efeito se da pela coagulopatia e a endoteliopatia, causadas pelo excesso de citocinas, que desempenham um papel na fisiologia do AVE em pacientes com COVID-19, além disso, é notório o aparecimento de sintomas neurológicos atípicos e isolados em pacientes infectados pelo vírus. Considerações Finais: Perante o exposto, é importante estabelecer preveamente as principais comorbidades dos pacientes hospitalizados, a fim de obter um melhor desfecho clínico. A identificação dos fatores de risco deve ser feita na admissão do paciente na unidade, e posteriormente definir o tratamento adequado.