Objetivo: A síndrome de Ekbom é uma psicodermatose que deve ser abordada, uma vez que há relatos dessa patologia há, no mínimo, 86 anos, contudo carece de estudos mais aprofundados acerca da fisiopatologia e epidemiologia em pacientes mais jovens. Como consequência, nota-se uma redução do reconhecimento desta patologia entre os profissionais de saúde, limitando assim o diagnóstico e a conduta sobre esses pacientes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura onde foram realizadas buscas de artigos nas plataformas PubMed, Scielo e Uptodate, publicados nos últimos 5 anos. Foram utilizados os descritores “psychodermatosis”, “Ekbom Syndrome” AND “parasitic delirium”. Dos 63 resultados foram selecionados 5 artigos que configuram com o tema abordado. Resultado e Discussão: A Síndrome de Ekbom é um transtorno em que o paciente acredita ter um parasita sob a pele ou em couro cabeludo, boca ou até em região genital, desencadeando a sensação de formigamento, sensação tátil e dor, porém não é de origem dermatológica, mas psicológica. O diagnóstico se dá por exclusão de doenças primárias e, na maioria das vezes, os sintomas estão associados a alterações psiquiátricas. Consideração final: Assim sendo, nota-se que há uma defasagem em estudos sobre o delírio parasitário, tornando o diagnóstico tardio, uma vez que o conhecimento dos profissionais é limitado, prolongando o sofrimento do paciente e perpetuando mais danos físicos e psicológicos ao indivíduo.