Objetivos: Identificar, coletar e analisar, por intermédio das principais literaturas publicadas, as mais relevantes contribuições e publicações sobre a problemática da lesão vascular como causa de amputação traumática e não traumática, com enfoque nos principais fatores de risco, causas, tratamento, perfil epidemiológico e tratamentos conservadores e cirúrgicos. Metodologia: Este estudo se trata de uma revisão integrativa da literatura conduzida de acordo com a metodologia “Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses” - PRISMA. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo no primeiro trimestre de 2024. Resultados e discussão: Dos resultados encontrados, temos que os traumas contusos, cortantes e corto-contusos estão mais relacionados a aumento da morbimortalidade e a diabetes mellitus é a principal causa de amputação não traumática por lesão vascular. Considerações finais: As publicações aqui citadas demonstram, com clareza, a importância clínica das lesões vasculares para a ocorrência de amputações nos mais variados níveis de atenção à saúde. No caso de lesões vasculares decorrentes de traumas diversos, será de grande relevância a realização de medidas hemostáticas que visam reduzir o acometimento do membro pela menor perda de sangue arterial possível. Em pacientes com lesões vasculares não traumáticas, tem-se que estas são de menor potencial para a morbidez imediata, necessitando de maior tempo de ação para ocasionar o dano a ser reparado, seja de forma conservadora ou de forma cirúrgica. Este estudo, por fim, permite observar que tanto as lesões vasculares traumáticas, quanto as não traumáticas apresentam um ponto em comum, a alta possibilidade de serem evitadas por mudanças no comportamento da população como um todo.