Objetivo: O estudo relatado trata-se de uma revisão integrativa de literatura que visa analisar e contrapor os dados ligados a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos no traumatismo raquimedular (TRM) e sua terapêutica envolvendo estimulação espinhal. Metodologia: a busca de dados bibliográficos foi realizado a partir de artigos procurados nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Sciencedirect, PubMed, Periódicos CAPES, Biomed Central e Cochrane Library. Como critérios de inclusão, os artigos foram filtrados pelo período de 2018-2024, além da retirada de “reviews” e “systematic reviews”, sendo selecionados 15 artigos que correspondiam às demandas. Resultados e discussão: Após uma criteriosa análise, observou-se que a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos no TRM é essenciais para o desenvolvimento da sua terapêutica envolvendo a estimulação espinhal, um tratamento para TRM que envolve a aplicação de corrente elétrica para promover a recuperação de funções motoras e sensoriais. Os estudos revisados indicam que a estimulação espinhal parece facilitar a plasticidade neural, estimular a regeneração nervosa e incrementar a conectividade funcional na medula espinhal. Além disso, resultados recentes sugerem que essa terapia pode aprimorar tanto a função motora quanto sensorial e autonômica, ao mesmo tempo em que pode reduzir a dor neuropática e os espasmos musculares. Considerações finais: Ante o exposto, é inegável que a estimulação espinhal como tratamento para TRM surge como uma esperança para pacientes com tais lesões, devido aos resultados promissores, porém, mais estudos são necessários para que tal terapêutica se torne mais eficaz e consequentemente um tratamento de primeira linha.