Início Sobre Notícias Catálogo Normas Corpo Editorial Indexadores Contato
  • CAPÍTULO 44 - IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

    Objetivo: Identificar os pontos relacionados ao diagnóstico de choque hipovolêmico na emergência pediátrica e as principais formas de tratamento e assistência nesses casos, para prevenir lesões a órgãos-alvo. Metodologia: Consiste numa revisão narrativa de literatura utilizando as bases de dados PubMed, UpToDate e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Como critérios de inclusão foram usados artigos publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português, selecionados a partir dos descritores “Pediatrics”, “shock” e “Pediatric Emergency Medicine” dos Descritores em ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH). Como critérios de exclusão, foram excluídos artigos que fugissem da temática de interesse. Resultados e discussão: O choque hipovolêmico em pediatria é uma emergência com alta incidência e desfechos nem sempre favoráveis, relacionados à perda de mecanismos homeostáticos e às fases de progressão do quadro. Nesse sentido, a identificação precoce, utilizando ferramentas como o Triângulo de Avaliação Pediátrica e as Diretrizes de Triagem, Avaliação e Tratamento de Emergências da Organização Mundial da Saúde, é crucial para um prognóstico favorável. Após a identificação, a terapêutica, especialmente a fluidoterapia, é essencial para a estabilização do paciente. Como via de acesso, após tentativa falha de acesso intravenoso, destaca-se a via intraóssea, pois o tempo é vital para um melhor prognóstico. Com relação aos fluidos disponíveis, preconiza-se o uso de cristaloides, devido a menores reações adversas e custos. Concomitantemente, a busca pela etiologia do choque é essencial para determinar a terapêutica específica. Considerações finais: O choque hipovolêmico em crianças continua desafiador devido à complexidade de sua apresentação e rápida evolução. A falta de sensibilidade na detecção de alterações fisiológicas e na monitorização dificulta o diagnóstico e tratamento precoces, levando a resultados negativos. Portanto, mais estudos são necessários para esclarecer aspectos fisiopatológicos, identificar lacunas na conduta clínica e estabelecer protocolos mais eficientes, para minimizar complicações e melhorar os desfechos clínicos.

CAPÍTULO 44 - IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

Doi: 10.58871/conaeti.v3.44

PALAVRAS CHAVE: choque hipovolêmico; emergência; pediatria.

KEYWORDS: hypovolemic shock; emergency; pediatrics.

ABSTRACT:
Objective: To identify points related to the diagnosis of hypovolemic shock in pediatric emergency and the main forms of treatment and care in these cases, aiming to prevent organ damage. Methodology: This study consists of an integrative literature review using the PubMed, UpToDate, and Virtual Health Library (VHL) databases. Inclusion criteria included articles published in the last 3 years, in English and Portuguese, selected from the Health Sciences Descriptors (DeCS) using the terms " Pediatric Emergency Medicine," " shock," and " pediatrics." Exclusion criteria included articles not related to the topic of interest. Results and Discussion: Hypovolemic shock in pediatrics is a high-incidence emergency with outcomes not always favorable, related to the loss of homeostatic mechanisms and the progression phases of the condition. In this regard, early identification using tools such as the Pediatric Assessment Triangle and the World Health Organization' s Emergency Triage, Assessment, and Treatment guidelines is crucial for a favorable prognosis. After identification, therapy, especially fluid therapy, is essential for patient stabilization. As an access route, after failed attempts of intravenous access, intraosseous access is highlighted, as time is vital for a better prognosis. Regarding available fluids, the use of crystalloids is recommended due to lower adverse reactions and costs. Simultaneously, the search for the etiology of shock is essential to determine specific therapy. Final Considerations: Hypovolemic shock in children remains challenging due to the complexity of its presentation and rapid evolution. The lack of sensitivity in detecting physiological changes and monitoring complicates early diagnosis and treatment, leading to negative outcomes. Therefore, further studies are needed to clarify pathophysiological aspects, identify gaps in clinical practice, and establish more efficient protocols to minimize complications and improve clinical outcomes.

Autor

  • BRUNA SOUZA CARDOSO

  • ISABELLE ARAÚJO VARGAS

  • JOYCE ROSÁRIO DE CASTRO NASCIMENTO

  • LAYANNA MELO MIRANDA SAMPAIO

  • MARIANA OLIVEIRA SALAMARGO

  • ROBERTO SÉRGIO FERREIRA NASCIMENTO FILHO

  • TAMYRES ARAÚJO ANDRADE DONATO

  • ÉRICA OTONI PEREIRA MIRANDA

Download

Sobre

Catálogos

Notícias

Normas

Contato

© 2022 Editora Academic - Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por Alexsander Arcelino

Olá 👋 Podemos te ajudar?
Powered by Joinchat
Olá 👋
Podemos te ajudar?
Abrir Chat