Objetivo: Discutir o manejo adequado nas emergências psiquiátricas, dando ênfase nas principais formas de intervenção farmacológica e não farmacológica. Metodologia: A pesquisa foi conduzida nas plataformas Lilacs, Medline e Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores " Dependência Química" , " Emergência" e " Medicina de Emergência" . Como resultados, foram identificadas abordagens farmacológicas e não-farmacológicas para o manejo das crises de abstinência e dependência às substâncias de abuso, sendo a primeira a mais utilizada no Departamento de Emergência, tratamento dos sintomas associados e estratégias de prevenção da recorrência das crises de abstinência. Foram incluídos artigos no período de 2010 a 2024 e foram excluídos os artigos que fugissem da temática proposta. Discussão e resultado: O abuso de substâncias, conforme definido pelo DSM-5, constitui um desafio global, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A intoxicação, como uma das manifestações dos transtornos relacionados ao uso de substâncias, requer intervenção emergencial. Dessa forma, é crucial que o sistema de saúde esteja adequadamente capacitado e equipado para lidar com essa demanda. Este artigo busca revisar e atualizar as abordagens de intervenção para pacientes com manifestações agudas de dependência química, visando fornecer diretrizes mais eficazes para o tratamento emergencial desses casos. Trata-se de uma abordagem qualitativa de revisão narrativa. Considerações finais: O manejo adequado desses doentes se mostram como um grande desafio para o departamento de emergência, especialmente pelo tempo que demandam, devido ao seu caráter biopsicossocial complexo que demanda intervenções continuadas. Sendo assim, é de suma importância que este acolhimento seja adequado para estabilizar o paciente e humanizado para que tenha continuidade após afastado o risco de morte.
Palavras-chave: dependência química; emergência; medicina de emergência.