Objetivo: Observar a importância da teoria de médio alcance em pacientes com cardiopatias congênitas em unidade de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de um estado da arte com abordagem qualitativa, permitindo a identificação da situação das produções nacionais e internacionais sobre o tema. Foi realizado um levantamento em base de dados eletrônicos com o uso dos descritores “cardiopatias congênitas” AND “teorias de enfermagem”. Resultados e Discussão: Apesar das buscas utilizando os descritores “cardiopatias congênitas” AND “teorias de enfermagem”, apenas um artigo apresentava a correlação entre cardiopatias congênitas e teorias. Demonstrando assim, a escassez de pesquisas sobre o tema. No único estudo encontrado foi descrito que a Teoria de Médio Alcance (TMA) é descrita como uma alternativa de orientação para a implementação de ações resolutivas referentes ao diagnóstico de enfermagem “Padrão Respiratório Ineficaz (PRI)” em crianças com cardiopatias congênitas, acusando a importância da teoria no ambiente hospitalar, visto que existe a possibilidade de confirmação ou exclusão do diagnóstico de PRI com a sua utilização. A TMA se assemelha mais à prática clínica, pois trata de conceitos de forma menos abstrata e pode servir como um referencial norteador para a implementação de ações para resolução de condições em saúde. Considerações Finais: A utilização da correlação do conhecimento teórico e prático faz com que a assistência prestada aos pacientes com cardiopatia congênita seja menos desafiadora e mais organizada. Além disso, ao integrar cuidados de forma atrelada ao gerenciamento dos casos e fazendo o uso da Teoria de Médio Alcance, é possível promover uma orientação direcionada.