Objetivo: Discutir sobre os métodos de investigação da hiponatremia na emergência, destacando a importância da investigação etiológica assertiva e manejo precoce. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa da literatura, usando as principais plataformas de dados científicos: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e PubMed (PMC). Ademais, foram escolhidos os artigos com textos completos disponíveis de forma gratuita, incluindo os que apontaram a hiponatremia na emergência como assunto principal, baseando-se nas publicações desenvolvidas no período de 2014 a 2024. De forma análoga, foram excluídas as publicações fora do contexto abordado ou artigos não condizentes ao objetivo desta pesquisa. Em seguida, foi feita a leitura completa dos documentos restantes e foram escolhidas publicações nos idiomas inglês, português, espanhol. Resultado e Discussão: O sódio é um importante marcador iônico de complicações cardíacas, renais, hepáticas e cerebrais, sendo assim, fica evidente a importância da sua mensuração adequada no DE para que o manejo dos pacientes seja adequado e assertivo. Visto que, pacientes com quadros brandos de hiponatremia, evoluem rapidamente para quadros mais severos, precisando de internação em unidades de terapia intensiva. Apesar de ser um distúrbio que acomete jovens e idosos, as pessoas mais velhas, devido ao processo de senescência associado a polifarmácia, possuem maiores complicações diretas e indiretas, como as quedas e fraturas consequentes. Um minucioso processo de investigação é essencial no manejo desses pacientes, visto que suas etiologias são diversas e sua complicações vão desde edemas cerebrais até o coma. Conclusão: A hiponatremia, definida como níveis séricos do íon sódio com valores abaixo de 135mEq/l, é um distúrbio hidroeletrolítico prevalente no departamento de emergência e extremamente relacionado com o aumento de morbimortalidade. Isto é, tanto na fase aguda quanto na fase crônica, necessita de intervenção célere e investigação da causa base. Compreender sua etiologia diversa e seus mecanismos fisiopatológico, especialmente na formação de edema cerebral, garante rapidez e direcionamento no tratamento de escolha, consequentemente, reversão no quadro agudo e possibilidade de investigação posterior.