Objetivo: Descrever o uso da aspirina na prevenção da pré-eclâmpsia. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura narrativa, nas bases de dados MEDLINE, LILACS e PUBMED, utilizando os descritores “Aspirina”, “Pré-eclâmpsia” e “Prevenção”, por meio do operador booleano AND. Foram selecionados artigos entre os anos de 2023 e 2022, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados e discussões: A Aspirina, um dos medicamentos mais antigos da história, que possui ação anti-inflamatória, antiplaquetárias e vasodilatadoras vem sendo muito estudada e utilizada para a prevenção de pré-eclâmpsia. Acredita-se que ao inibir a COX-1 e COX-2 ela reduziria a produção de prostaglandinas pró-inflamatórias, diminuindo a resposta inflamatória no endotélio vascular. A dose recomendada varia entre as diretrizes mundiais, porém a mais aceita atualmente é a da OMS, reafirmada por um estudo recente publicado pelo “Jornal Europeu de Pesquisa Médica”, que recomenda 75mg diários, iniciados antes das 16 semanas de gestação, em mulheres que apresentam pelo menos 1 fator de alto risco e pelo menos 2 de risco moderado para PE. Considerações finais: Portanto, estudos robustos e recentes apontam como um das principais profilaxias da PE o uso diário de Aspirina, medicamento histórico e utilizado por suas propriedades anti-inflamatórias, antitérmicas e analgésicas. Se utilizado na dose ideal e em mulheres predispostas a PE pode reduzir em mais da metade sua incidência.