Objetivo: Evidenciar o impacto do estado de saúde mental e emocional das mães de bebês prematuros e a influência dessa vivência na maternidade. Metodologia: Este estudo é uma revisão de literatura, feita a partir da busca na base de dados da Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo e da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Usando-se os critérios de inclusão: artigos de língua portuguesa, delimitação temporal de 2019-2024, e completos para a temática. Sendo os critérios de exclusão: artigos incompletos, resumos, monografias, teses e dissertações. Resultados e Discussão: No contexto dos bebês prematuros, a construção do vínculo materno pode ser afetada pela separação física e fragilidade do bebê, ou seja, existe uma complexidade emocional e psicológica enfrentada pelas mães de bebês prematuro, que pelo cenário de vulnerabilidade possuem a necessidade de apoio emocional, acolhimento e cuidado integral para promover o seu bem-estar. Essas mães lidam com o rompimento de suas expectativas e desejos com relação a maternidade, afetando a sua capacidade de se conectar com o bebê e de responder adequadamente às suas necessidades. Considerações Finais: Dado ao exposto, percebe-se a importância da sutileza em cada palavra e intervenção, pois cada um dos envolvidos, sendo eles família ou intervencionistas hospitalares, podem agregar de forma positiva ou negativa durante o desenvolvimento do vínculo afetuoso que a genitora em questão está sendo exposta de forma repentina e imprevisível. A priorização da saúde mental nesse contexto, não deve ser algo facultativo, mas sim, fortemente presente durante todo processo de atenção, pois só assim se pode conceber uma relação saudável entre mãe e filho, garantindo juntamente um futuro melhor para os indivíduos entrelaçados pelo elo materno.