Objetivo: Comparar a funcionalidade na gestação e no pós-parto. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal do tipo coorte prospectiva, desenvolvido entre 2019 e 2021. Participaram 32 mulheres, sendo avaliadas em dois momentos: gestação (AV1) e pós-parto remoto (AV2). Os instrumentos utilizados foram a ficha de avaliação e o WHO Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0). As medidas de tendência central, de dispersão e de frequências foram utilizadas para caracterizar a amostra quanto aos dados sociodemográficos, obstétricos, antropométricos e de hábitos de vida. A distribuição das variáveis quantitativas foi testada através do teste de Shapiro-Wilk, obtendo-se P& #60; 0.05. O teste Wilcoxon foi realizado para comparar a funcionalidade das participantes nos dois momentos de avaliação. Adotou-se um P& #60; 0.05 como significativo. Resultados e Discussão: A idade das participantes foi de 28.97±5.71 anos. 57.37% eram primíparas e 93,75% tinham companheiro. O pós-parto impactou negativamente a funcionalidade das mulheres (AV1=26.62 [15.48-41.84] versus AV2=33.15 [17.10-59.50]; P=0.02), principalmente nos domínios: Cognição (P=0.03), Autocuidado (P=0.02), Atividades domésticas (P=0.01) e Atividades de escola/trabalho P=0.009). Considerações finais: Os resultados deste estudo sugerem que há uma maior incapacidade gerada no pós-parto remoto, quando comparada ao período gestacional, principalmente em relação à cognição, ao autocuidado e às atividades (domésticas e de estudo/trabalho).