Objetivo: Analisar, a partir da literatura científica, quais são as implicações do climatério e menopausa para a saúde da mulher e quais as estratégias adotadas para uma assistência integral. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, para a construção do estudo, definiu-se as seguintes etapas: 1. Definição da questão norteadora. 2. Estabelecimento da amostra, a partir da utilização dos critérios de inclusão. 3. Categorização dos estudos. 4. Interpretação dos resultados avaliados. e 5. Apresentação da discussão referente aos resultados obtidos. A busca dos estudos ocorreu nas bases de dados: Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde, considerando os descritores, identificados dos Descritores em Ciência da Saúde: saúde da mulher, climatério, assistência à saúde e menopausa. Resultados e Discussão: Compreende-se os impactos fisiológicos, neurológicos e sociais que as mulheres sofrem no período de climatério. O climatério propicia à mulher refletir sobre sua trajetória de vida. É uma fase que coincide com uma série de eventos como aposentadoria, saída dos filhos de casa e problemas de saúde decorrentes da idade. No que se refere às queixas sexuais, estas podem ocorrer ao longo da vida reprodutiva, no entanto, durante o climatério, as mulheres tornam-se mais vulneráveis à disfunção sexual devido à interação de diversos fatores complexos, como o hipoestrogenismo fisiológico e as dificuldades emocionais e sociais que são características desta fase. Considerações Finais: Diante do exposto, fica evidente que há inúmeros desafios enfrentados pelas mulheres durante o climatério e menopausa, ressaltando a importância de uma abordagem integral e humanizada na assistência, que abranja suporte emocional, manejo dos sintomas e orientação social, para promover qualidade de vida e bem-estar da mulher durante essa fase de sua vida. Ademais, a assistência requer um trabalho em equipe bem coordenado entre diferentes profissionais de saúde, evitando uma abordagem fragmentada.