Objetivo: analisar as implicações da transmissão vertical do HIV para a saúde da mulher e suas estratégias de intervenções. Metodologia: Consiste em uma revisão integrativa da literatura, com o objetivo de sintetizar os conhecimentos acerca da transmissão vertical do HIV para a saúde da mulher. Definiu-se, então, uma pergunta norteadora: “Quais são as implicações da transmissão vertical do HIV para a saúde da mulher e quais as estratégias de enfrentamento para este problema de saúde pública?”. As bases de dados utilizadas foram SciELO, PubMed/Medline e LILACS. Usou-se o operador booleano “AND” para combinar os descritores: HIV, transmissão vertical de doenças infecciosas e prevenção primária, identificados nos Descritores em Ciência da Saúde (DECs). Os critérios de inclusão foram estudos em português, publicados entre 2014 e 2024, então, selecionou-se, dos 18.801 estudos iniciais encontrados, 20 estudos para a amostra final. Resultados e Discussão: Os estudos revisados destacam a importância da educação em saúde para gestantes com HIV, de maneira a destacar que a instrução adequada pode aumentar o conhecimento acerca da prevenção e cuidados no momento da gravidez. Os estudos direcionam para a existência de lacunas no cuidado pré-natal e erros no manejo hospitalar durante o parto, dessa forma, ressalta-se a necessidade de haver estratégias de saúde pública, com o objetivo de reduzir a transmissão vertical do vírus. Considerações Finais: Ressalta-se a importância de intervenções educativas e, além disso, do acompanhamento adequado para gestantes soropositivas. Para aumentar o conhecimento sobre ISTs e HIV, faz-se necessário haver a educação em saúde, melhorando a adesão ao tratamento e reduzindo a transmissão vertical. A baixa escolaridade e desigualdades raciais dificultam a gestão da prevenção do HIV, necessitando de políticas públicas inclusivas. A terapia antirretroviral combinada reduz a transmissão, assim como o acompanhamento pré-natal e administração adequada dos medicamentos.